A frase “Trump diz que Powell, do Fed, estará fora em 8 meses” causou um verdadeiro rebuliço nos mercados globais nesta semana. A declaração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi dada durante uma entrevista para a Fox Business e reacendeu o debate sobre a independência do Federal Reserve, especialmente em um momento de atenção redobrada à política monetária norte-americana.
Em meio a uma possível nova candidatura em 2025, Trump deixou claro que, se eleito novamente, pretende trocar o atual presidente do Fed, Jerome Powell, o mais rápido possível. A fala provocou reações imediatas entre investidores, analistas e autoridades monetárias, com reflexos visíveis nos ativos financeiros e no câmbio.
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Qual a importância de Jerome Powell no comando do Fed?
Jerome Powell é o atual presidente do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos. Sob sua liderança, o Fed conduziu uma das maiores altas de juros da história recente para conter a inflação pós-pandemia. Sua política de aperto monetário impacta diretamente economias ao redor do mundo, inclusive o Brasil.
Diante disso, qualquer sinal de mudança na liderança da instituição gera incertezas nos mercados, uma vez que pode representar uma inflexão na política monetária. Não é à toa que a frase “Trump diz que Powell, do Fed, estará fora em 8 meses” acendeu um alerta nos bastidores de Wall Street.
O que está por trás da fala de Trump?
A motivação de Donald Trump parece política, mas carrega implicações econômicas. Ele sempre foi um crítico ferrenho da postura do Fed em relação aos juros. Durante seu mandato, pressionou Powell por cortes mais agressivos, alegando que a política monetária estava prejudicando o crescimento dos EUA.
Agora, ao prometer a saída de Powell, Trump sinaliza ao mercado que pretende assumir uma postura mais intervencionista no Federal Reserve — algo que fere o princípio da independência da autoridade monetária.
Impactos no dólar, ações e juros
Desde que a frase “Trump diz que Powell, do Fed, estará fora em 8 meses” ganhou as manchetes, os reflexos foram imediatos:
- Dólar: houve valorização da moeda norte-americana frente a emergentes, devido ao aumento da percepção de risco.
- Mercado de ações: as bolsas reagiram com cautela, refletindo o temor de instabilidade na condução da política monetária dos EUA.
- Taxas de juros futuras: os rendimentos dos títulos do Tesouro americano subiram, sinalizando aumento na aversão ao risco.
Como o Brasil pode ser afetado?
O Brasil também pode sentir os impactos da possível troca no comando do Fed. Mudanças na política monetária dos EUA influenciam diretamente:
- Fluxo de capital estrangeiro para o Brasil;
- Cotações do dólar frente ao real;
- Custos de financiamento da dívida pública brasileira.
Com isso, a fala de Trump — ao afirmar que Powell estará fora em 8 meses — aumenta o grau de incerteza global, pressionando países emergentes como o Brasil a se prepararem para possíveis ondas de volatilidade.
Analistas reagem à declaração
Diversos analistas e economistas expressaram preocupação com o teor da fala de Trump. Para muitos, ela representa uma ameaça direta à credibilidade do Fed, o que pode comprometer a eficácia das futuras decisões de política monetária.
Outros apontam que, mesmo com a declaração, uma eventual troca de comando só seria possível após a posse de Trump, caso ele vença as eleições. Ainda assim, o simples fato de haver essa intenção já altera o humor dos investidores.
O que esperar nos próximos meses?
A frase “Trump diz que Powell, do Fed, estará fora em 8 meses” deve continuar reverberando nos mercados, especialmente à medida que as eleições americanas se aproximam. Até lá, o cenário permanece com alta volatilidade e especulação, o que exige atenção redobrada de quem investe.
Conclusão: Por que essa declaração importa?
A possível saída de Jerome Powell do Fed, sugerida por Donald Trump, é muito mais do que uma mudança de comando. Ela representa um possível redirecionamento na condução dos juros nos Estados Unidos, com impactos profundos na economia global.
Portanto, é fundamental acompanhar de perto o desenrolar dessa história, pois o futuro da política monetária americana — e os rumos do mercado financeiro mundial — podem depender do resultado de uma eleição… e de uma frase.









